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Na Mata Atlântica e na bacia do rio Doce. No Sudeste brasileiro ou no Sul da Bahia. Nos 15 anos de atuação do IBIO, não faltam conquistas para comemorar

O IBIO começou com projetos de restauração florestal na Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, em 2002, e já nasceu com essa importante floresta brasileira refletida na sua identidade. A partir de então, ampliamos nosso escopo de trabalho e expandimos a presença do Instituto para os estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Em menos de duas décadas, o IBIO se consolidou como referência na construção de soluções para a disponibilidade de água e, hoje, atua em várias frentes nesses territórios.

Na busca pela interface entre floresta, água e atividades produtivas, nos especializamos na gestão e recuperação ambiental de bacias hidrográficas, com destaque para a do rio Doce. O potencial técnico da equipe IBIO e o conhecimento construído a partir de novas experiências, da cooperação e da articulação com instituições parceiras, permite ao Instituto atuar por meio de programas voltados para o desenvolvimento rural sustentável, restauração ecológica, fortalecimento da governança territorial, capacitação e treinamento de pessoas, apoio à elaboração e implementação de políticas públicas e adaptação às mudanças climáticas.

“Ao fazer uma retrospectiva da nossa trajetória, é visível o avanço do Instituto na aplicação de toda a sua propriedade intelectual, permitindo um atendimento às prioridades desses territórios em que estamos presentes, uma visão mais sistêmica dos cenários encontrados e uma atuação mais global e assertiva”, avalia o diretor-presidente do IBIO, Eduardo Figueiredo. Assim, os projetos desenvolvidos, geridos e implantados pelo Instituto vão muito além da restauração florestal e oferecem soluções e tecnologias acessíveis, adotadas conforme a realidade em que estão inseridos.

Contudo, a expertise técnica não é o único pilar do nosso trabalho. Para Amanda de Andrade, controladora técnica do IBIO, a atuação em parceria com instituições públicas, iniciativa privada, outras organizações do terceiro setor e sociedade civil, como as comunidades rurais, permitiu ao Instituto alcançar resultados expressivos em todos os territórios em que está presente. “Essa ampla rede de cooperação que construímos ao longo da nossa história, articulada por meio de arranjos institucionais, tem sido importante para fomentar uma transformação nessas regiões, seja nas atividades produtivas, em especial na agricultura familiar, seja na ampliação do potencial de recuperação ambiental”, pontua.