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05/06/17

Missão dada, missão cumprida

Com profissionalismo e eficiência, a equipe do IBIO entrega para a Fundação Renova o projeto Mapeamento de Viveiros de Espécies Nativas, Agrícolas e Exóticas na Bacia do Rio Doce

 

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Equipe IBIO trabalha no mapeamento – créditos IBIO 

Elo estruturador da cadeia produtiva de restauração florestal, a atividade dos viveiristas foi o foco do projeto Mapeamento de Viveiros de Espécies Nativas, Agrícolas e Exóticas na Bacia do Rio Doce, iniciado em março e concluído em maio. Entender a capacidade instalada, a tecnologia de produção e a gestão administrativa dos viveiros de mudas existentes na bacia hidrográfica do rio Doce, nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo foi a missão confiada à equipe do IBIO pela Fundação Renova. “Um grande desafio superado, que deixa como legado novos aprendizados, a identificação de melhorias e um imenso orgulho pela atitude profissional, técnica e engajada de todos do nosso time nesse trabalho”, reflete Eduardo Figueiredo, diretor-presidente do IBIO.

A iniciativa mobilizou grande parte da nossa equipe, que se dividiu em duas áreas: de apoio (administrativa-financeira, controladoria, comunicação e diretoria) e de campo (equipe técnica das áreas de planejamento, comunicação e programas & projetos). A primeira ficou responsável pela negociação e fechamento do contrato, dimensionamento dos custos, preparação da estrutura de campo, como materiais de identificação e equipamentos de saúde e segurança do trabalho, entre outros aspectos exigidos pela Renova.

Já a equipe de campo executou atividades como a elaboração e aplicação de um questionário, utilizando metodologias participativas e linguagem adaptada ao setor de viveiros florestais. A partir desse levantamento, fizemos a sistematização e quantificação dos dados referentes à produção de espécies nativas, gestão administrativa e aspectos legais da atividade de produção de mudas. “Esse estudo é pioneiro na compreensão da capacidade instalada dos viveiros florestais na bacia do rio Doce e visa melhor qualificar o território para atender possíveis demandas por mudas de projetos executivos de restauração”, destaca o nosso gerente de Programas e Projetos, Severino Pinto.

Resultados do mapeamento

Foram aplicados 47 questionários, sendo 25 em Minas Gerais e 22 no Espírito Santo. Devido à forte demanda no mercado, na porção mineira do Doce, 56% da produção total de mudas são de espécies exóticas, um percentual maior na comparação com o componente capixaba. “Identificamos também que os viveiros do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG) são protagonistas na atividade de fornecimento de mudas no território. A escala de produção desses estabelecimentos pode ser um fator limitativo a possíveis aberturas de oportunidades socioeconômicas para pequenos produtores”, pontua Severino.

De modo geral, uma das conclusões é que os viveiros existentes na bacia operam atualmente com capacidade mínima, em razão da falta de um melhor dimensionamento da demanda de mudas nativas por setores que necessitam desse insumo para fins de restauração florestal. Isso se deve ao fato de grande parte deles se dedicar exclusivamente ao cultivo de espécies com maior apelo comercial.

Também já foi identificada a necessidade de modernizar e qualificar o setor. No âmbito tecnológico, os viveiros carecem de procedimentos básicos, tais como estratégias para a incorporação de diversidade genética na produção de espécies e critérios mínimos para a formação de preço das mudas, cuja falta impacta a sustentabilidade da atividade e dos negócios. Daí a iniciativa de treinar os viveiristas.

Bastidores do Mapeamento de Viveiros

Os bastidores, as experiências mais marcantes, as lições e percepções podem ser conferidas nesta edição especial do IBIO e Você. Separamos alguns relatos dos colegas diretamente envolvidos para inspirar o nosso time. Confira!

 

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Viveiros – créditos IBIO

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