Visando a recuperação da bacia do Rio Doce, o IBIO fornece apoio técnico ao Rio Vivo, iniciativa dos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBHs). Com recursos da cobrança pelo uso da água, o programa contempla três ações previstas no Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce (PIRH-Doce): Controle de Atividades Geradoras de Sedimentos (P12), Expansão do Saneamento Rural (P42) e Recomposição de APPs e Nascentes (P52).
O Rio Vivo foi lançado em 2016, com um chamamento público para a seleção de municípios a serem contemplados. Logo após, por meio de ato convocatório, três empresas especializadas foram contratadas para planejar as atividades de mobilização social e educação ambiental e elaborar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), além de um diagnóstico dos imóveis rurais e projetos de adequação ambiental. Até julho, esses serviços deverão ser finalizados. Para o segundo semestre deste ano, está prevista a realização da segunda etapa, que inclui a execução dos projetos elaborados. Serão realizadas açõe de recuperação de nascentes e a construção de barraginhas, caixas secas e sistemas de tratamento de esgoto e água, que serão devidamente monitoradas.
Um dos principais beneficiados pelo Rio Vivo será o produtor rural, que terá apoio para adequar-se ao Novo Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012) e implantar tecnologias que favoreçam a infiltração e o armazenamento de água em sua propriedade. O objetivo é envolvê-lo ao máximo em ações de educação ambiental.
“O Rio Vivo é uma iniciativa de grande complexidade, por envolver várias bacias, municípios e imóveis rurais. É uma ação grandiosa em que os Comitês alocaram 60% dos recursos da cobrança por meio do Plano de Aplicação Plurianual (PAP 2016-2020)”, explica Luísa Poyares Cardoso, coordenadora de Programas e Projetos. Ela separou 8 lições que o IBIO aprendeu com o programa: