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18/01/17

IBIO participa de projeto de priorização de mananciais no Rio de Janeiro

Estudo encomendado pelo Inea mapeará as áreas onde o reflorestamento é prioritário

IBIO

O IBIO está participando do projeto de delimitação de áreas prioritárias para proteção dos mananciais no Estado do Rio de Janeiro, iniciativa do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea). O estudo já está sendo realizado por nossa equipe do IGEO, o gerente de Planejamento, Marco Follador, e o analista Ângelo de Abreu, e pelo consultor Rafael Vieira, em parceria com a WayCarbon. O foco do nosso trabalho é mapear as áreas prioritárias para restauração florestal, visando a conservação dos recursos hídricos.

Junto com os colaboradores do Inea, nossos técnicos estão atuando na sistematização e análise de informações completas sobre o Estado, como fatores ambientais, institucionais e socioeconômicos. “O objetivo do governo fluminense é definir as regiões que demandam por investimentos prioritários na recuperação ambiental. O Mapeamento vai guiar a alocação do fundo de compensação para restauração florestal do Rio de Janeiro”, conta Marco Follador, coordenador do projeto. “Iremos chegar a um diagnóstico da situação ambiental e socioeconômica do Estado e o panorama traçado indicará essas áreas que necessitam de um trabalho imediato de reflorestamento, para que o potencial hídrico das bacias não seja comprometido, e onde a probabilidade de sucesso é maior. O governo será o responsável por executar as ações propostas, em momento ainda não definido, e demonstrou interesse em, no futuro, transformar o material em um livro”.

De acordo com a gerente operacional do IBIO, Amanda de Andrade, o estudo abarca várias etapas, com levantamento de informações geofísicas, sociais e econômicas. “Está sendo feita uma modelagem estatística em cima desses mapas para cruzar as informações e obtermos os indicadores que serão utilizados na tomada de decisão”, detalha. Iniciado em agosto de 2016, com conclusão prevista para abril deste ano, Amanda destaca a experiência que a iniciativa vai agregar ao time IBIO. “Certamente, esse tipo de estudo poderá ser replicado, de modo que estamos ampliando nosso know-how para adotar esse modelo de análise em outros territórios brasileiros”, pontua.

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