Concluindo o Projeto Território Sustentável Ribeirão do Boi

Iniciativa desenvolvida desde 2011, no Leste de Minas Gerais, somou aprendizado, conhecimento e parcerias

Crédito: Equipe 1

Com o objetivo de catalisar e integrar ações sociais, ambientais e econômicas para o desenvolvimento sustentável da Bacia do Ribeirão do Boi, o IBIO focou em conhecimento, governança e construção conjunta de soluções. O projeto foi piloto na aplicação do ZAP, ISA, MOVE e CAR e na disseminação de tecnologias como iLPF, manejo racional de pastagem e práticas pós-colheitas de hortaliças.

Dentre os fatores de sucesso está o envolvimento efetivo das comunidades. Através de ações como Programa LÍDER, Café no Curral e Prosa do Produtor, o IBIO promoveu o diálogo, a integração e a formação por meio de mais de 60 cursos e palestras para os agricultores familiares e lideranças locais. Foram mais de 700 pessoas envolvidas, incluindo técnicos de ATER, gestores públicos, professores e agricultores familiares. Foram realizados mais de 100 CARs e duas URTs foram implantadas. O projeto criou e distribuiu 2.000 exemplares do Atlas da Bacia do Ribeirão do Boi e 1.000 exemplares da Cartilha de Boas Práticas para a Agricultura Familiar na Bacia do Rio Doce.

Dentre os parceiros mais valiosos nessa iniciativa, vale destacar a Usiminas, que patrocinou a iniciativa, o IEF-MG, o Sebrae Minas, a Emater-MG, a Embrapa Hortaliças, a Embrapa Gado de Leite, o Senar, as prefeituras e as comunidades locais. A continuidade do projeto agora depende da viabilização de propostas para a adequação produtiva e ambiental da bacia.

“É essencial que as comunidades e instituições locais se empoderem dos resultados do projeto e busquem viabilizar e ampliar as adequações produtivas e ambientais construídas coletivamente, também apresentadas no Atlas e na Cartilha, para dar continuidade ao trabalho realizado pelo IBIO e apoiado pela Usiminas, um parceiro que foi fundamental para tornar o projeto uma realidade”, pontua Narliane Martins, coordenadora de projetos do IBIO.

Saiba mais no site do IBIO: www.ibio.org.br