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14/07/17

Inteligência Territorial na pauta do IBIO para a conservação de mananciais no RJ e na Bacia do Rio Doce

Mapa_IGeo_INEA_RJ

Todo território é composto por uma grande diversidade de fatores que se relacionam entre si. As sociedades utilizam os recursos naturais para consumo e produção de seus bens e precisam dispor de seus rejeitos de alguma forma. A inteligência territorial é a capacidade de analisar o território por meio da relação entre os seus fatores e apontar medidas que minimizem ou mitiguem os impactos da sociedade sobre o meio ambiente. Nesse contexto, o IBIO é uma instituição técnica que trabalha como suporte à gestão, fornecendo estudos e análises para o planejamento territorial.

Um dos componentes da inteligência territorial, dentro do escopo de atuação do IBIO, é a capacidade de planejamento em larga escala de soluções baseadas em infraestrutura natural para a adequação ambiental e produtiva do território (ex: reflorestamento, manejo de pastagem, saneamento rural etc…). No Estado do Rio de Janeiro, o IBIO, em parceria com a Way Carbon e INEA, desenvolveu uma metodologia para delimitar as áreas prioritárias para restauração florestal visando a proteção de mananciais de abastecimento. Com base nesse estudo, o INEA poderá traçar toda a estratégia de restauração do estado, apoiada em critérios de biodiversidade, composição vegetal, climáticos, ambientais e hidrológicos.

Na Bacia do Rio Doce, o IBIO vem desenvolvendo estudos técnicos para subsidiar a priorização de áreas para investimento em recuperação. Este ano, fornecemos aos Comitês da Bacia do Rio Doce um estudo para priorização das áreas para recuperação de nascentes. Este material foi apresentado pelos CBHs ao Comitê Interfederativo para orientar as ações da Fundação Renova. Uma estratégia parecida está sendo elaborada para a restauração de 40mil hectares de áreas de proteção permanente (APPs) em que o IBIO foi contratado para delimitar os mananciais de abastecimento alternativos dos municípios. A captação foi diretamente afetada pelo rompimento da barragem de Fundão em 2015. O Instituto também está realizando um levantamento de todos os programas e projetos, dentro dessa temática que já estão em curso na bacia. Segundo o Comitê Interfederativo, que delibera e fiscaliza as atividades da Fundação Renova, as próximas etapas deverão incluir também a priorização de áreas e a elaboração de uma estratégia metodológica para essa ação da Fundação.

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