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19/06/18 - Por: IBIO

Gratidão à Eliezer Batista

Gratidão à Eliezer Batista

Membro-fundador do IBIO, Eliezer Batista foi destaque na articulação mundial de ações voltadas à sustentabilidade. Na entidade, investiu na promoção de estratégias de bem-estar e equidade, com foco na melhoria dos ambientes naturais

O Instituto BioAtlântica (IBIO) se despede, com pesar, do empresário e ex-ministro Eliezer Batista, que participou de sua fundação, em 2002, e atuou, desde então, como conselheiro do instituto. Eliezer faleceu em 19 de junho de 2018, no Rio de Janeiro/RJ, aos 84 anos, vítima de insuficiência respiratória aguda. Junto a Erling Lorentzen, foi responsável pela construção de estratégias e articulações em nível global para consolidação do conceito de sustentabilidade no mundo. A Rio 92, a criação do World Business Council for Sustainable Development, do Conselho Empresarial Brasileiro para Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e da Fundação Brasileira para Desenvolvimento Sustentável (FBDS), são destaques nessa caminhada. “O IBIO foi criado como uma forma de transformar as políticas e estratégias globais em ações concretas, em uma missão para restaurar a vegetação nativa do bioma da Mata Atlântica e promover o meio ambiente”, destaca Eduardo Figueiredo, diretor-presidente do instituto.

 Trajetória

Mineiro de Nova Era, Eliezer Batista se destacou no cenário empresarial ao presidir, por dois períodos, a Companhia Vale do Rio Doce. À frente da mineradora, comandou a implementação do posto e siderúrgica de Tubarão, no Espírito Santo, e o projeto Carajás, no Pará – empreendimentos de destaque no cenário nacional. Também ganhou notoriedade ao atuar, no governo de João Goulart, como ministro das Minas e Energia (1962-1963). “Com personalidade inspiradora, liderou a construção de conceitos sistêmicos em todas as áreas do conhecimento e os aplicou em empreendimentos que hoje são pilares da economia nacional. Fomentou práticas que conduziram a indústria em direção a modelos sustentáveis de exploração dos recursos naturais. O IBIO é um dos muitos frutos de sua visão de mundo. Para nós, sua memória será sempre maior que a dor da perda de um grande mestre”, pontua Figueiredo.

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