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05/06/17

IBIO enfrenta novos desafios e dá um show de integração

Para dar suporte aos colegas de campo, o administrativo se desdobrou para atender as exigências e prazos, e oferecer a estrutura necessária às atividades da equipe técnica

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Equipe IBIO faz Mapeamento de Viveiros de Espécies Nativas, Agrícolas e Exóticas na Bacia do Rio Doce. Créditos IBIO

Nossa equipe administrativa também encarou o Mapeamento de Viveiros de Espécies Nativas, Agrícolas e Exóticas na Bacia do Rio Doce como um projeto repleto de desafios e exigências. Amanda de Andrade, Márcia Silveira, Denise Claret, Rosana Ribeiro, Rafaela Rodrigues e até mesmo colaboradores que não costumam ser acionados para atuar diretamente em ações de projetos, como Gabriela Salim, Sílvio Gazeta e Rose Santos, integraram esse time de apoio.

 

A participação de colaboradores da equipe da Agência de Bacias do Rio Doce e Afluentes liderados pelo diretor técnico, Fabiano Alves, foi essencial no pré-cadastro online colaborativo de viveiros, realizado com o apoio dos comitês da bacia do Rio Doce.

 

O processo de negociação de contrato, com elaboração de proposta e dimensionamento de custos foi rápido. Porém, além de financiar o projeto, a Fundação Renova faz um acompanhamento técnico e administrativo de compliance rigoroso, em todas as etapas. “Para a equipe do IBIO, essa vivência trouxe um grau de exigência inédito”, enfatiza a gerente de Controladoria Técnica, Amanda de Andrade.

 

Assim como na percepção de todos que integraram esse projeto, para a área de apoio da sede, a colaboração com a Fundação Renova resultou em várias lições. “Foi uma oportunidade de absorver um rico aprendizado na gestão da área e de iniciativas cujos critérios nos procedimentos de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) são rígidos”, pontua a gerente administrativa e financeira do IBIO, Márcia Silveira.  “Os padrões de SST da Renova são os mesmos das grandes mineradoras e, portanto, os fornecedores precisam se adequar. Esse aspecto é positivo, pois eleva nossos níveis de controle dos riscos. Por outro lado, o atendimento a todos os requisitos dentro do curto prazo estabelecido se mostrou um dificultador perante nossa realidade”, acrescenta Amanda de Andrade.

 

Ela completa que, para a equipe de apoio, as exigências físicas e burocráticas pareceram excessivas, considerando os riscos apresentados pelo projeto. Porém, reconhece que, mesmo para uma organização do terceiro setor como o IBIO, na qual a limitação de recursos faz parte da rotina, o investimento em ferramentas de SST é uma questão imprescindível. Logo, deve ser melhor trabalhada, no que tange ao que é prática comum no segmento, ao conhecimento específico sobre a temática e à cobrança desses procedimentos padrões por seus colaboradores e terceiros.

 

A segurança da equipe de campo do IBIO foi pensada nos mínimos detalhes, inclusive no aluguel dos carros, que tinham de ser 4X4 e possuir equipamentos como rastreadores por satélite. Foram adquiridos, ainda, equipamentos de proteção individual (EPIs) para garantir o bem-estar dos nossos colegas, e produzidas peças para facilitar a identificação das equipes de campo, como crachás, uniformes e mantas magnéticas para os veículos.

 

Mais desafios

Outro desafio está no fato da Renova ser uma instituição muito nova e grande, com procedimentos em fase de formação e outros herdados da Samarco. Isso criou desafios ao IBIO na execução desse tipo de projeto. “Além disso, as áreas técnica e administrativa da Fundação geraram demandas divergentes para a nossa equipe de apoio. As orientações em relação às exigências de SST, por exemplo, impuseram à equipe administrativa do IBIO esforço redobrado e retrabalho por quase um mês, impactando a rotina da área”, relatou Amanda.

 

A natureza do IBIO descentralizada e pulverizada em diferentes regiões também representou uma questão a ser adequada e superada. “Isso porque os padrões pressupõem que uma organização distribui seu quadro de funcionários em poucas unidades (escritórios ou fábricas), com ambientes cujas características são similares e planejadas para uma atividade específica.” O entendimento sobre essa estrutura e da realidade do IBIO foi um ponto de resistência da Renova.

“As duas empresas foram se conhecendo – e aos seus processos e estruturas, mutuamente”, afirma Rosana Ribeiro, assessora de planejamento do IBIO. Para Gabriela Salim, assistente administrativa e de diretoria, cada exigência foi encarada como um objetivo coletivo a ser superado: “aprendi que cada dia é um dia, e que devemos fazer tudo com eficiência, calma e atitude, da melhor maneira possível.”

Para Amanda de Andrade, o planejamento das nossas ações de campo precisa ser aprimorado e incorporar a área administrativa nesse processo. “Já estamos desenvolvendo um check-list baseado nessa primeira experiência, para melhor orientar os gestores em projetos futuros”, antecipa a gerente de Controladoria Técnica.

“Toda a equipe se empenhou, do planejamento a execução, sempre atenta às demandas da Fundação Renova”, ressalta a gerente administrativa e financeira do IBIO, Márcia Silveira. Esse comprometimento do time IBIO nos permitiu superar todos os desafios que se apresentaram e executar as ações com a qualidade técnica exigida e de grande valor para a Renova.

“Nos escritórios ou em campo, vestimos a camisa! No caso das equipes externas, literalmente, pois foram uniformizadas para a estrada. Em relação às profissionais do escritório, eu já sabia, mas vale destacar: nossa equipe administrativa é fantástica, fiel e incansável (mentira…elas ficaram exaustas, mas também não jogaram a toalha)! Mais uma vez, todos provaram que encaram qualquer desafio com competência e profissionalismo, fortalecendo a nossa relação de confiança com a Renova, fator fundamental para expandir e consolidar nossa atuação no Doce”, refletiu Amanda.

O projeto em números

6.241,8  km percorridos

13 dias de trabalho

47  questionários aplicados

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Para identificar a equipe, foram utilizados uniformes, crachás e adesivos nos carros. Créditos IBIO

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