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15/03/17 - Por: Assessoria

Mata Atlântica no DNA

Atuante no coletivo desde sua fundação, IBIO é eleito como membro do Conselho Coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica

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A Mata Atlântica inspirou a criação do Instituto BioAtlântica (IBIO) há 15 anos, que já nasceu com essa importante floresta brasileira em seu DNA. O Instituto destaca por seu papel na articulação e integração de iniciativas pela recuperação ambiental e hídrica nas regiões em que atua. O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, coletivo que hoje conta com aproximadamente 300 organizações parceiras e do qual o IBIO foi um dos fundadores, em 2009, está entre elas. Neste ano, 2017, o IBIO volta a integrar o Conselho Coordenador da organização, cadeira que assume após eleição online, realizada em fevereiro, da qual diversas instituições do terceiro setor contribuíram com voto.

“Por fazer parte dessa história e conhecer profundamente o atual cenário da floresta atlântica mais ameaçado no mundo, o IBIO acredita que pode ampliar sua contribuição com a causa do coletivo. Desde a fundação e ao longo da trajetória do Pacto, desenvolvemos projetos e ações alinhadas ao propósito desse arranjo institucional”, declara o diretor-presidente do IBIO, Eduardo Figueiredo.

O Instituto vai compartilhar o Conselho Coordenador do Pacto com organizações que também são referência na área ambiental, no Brasil e no mundo, e também foram eleitas para tal função. São elas: Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS), Conservação Internacional (CI), The Nature Conservancy (TNC), World Resources Institute (WRI), Natureza Bela, Mater Natura, Instituto Socioambiental (ISA) e o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan).

Nos seus 15 anos de existência, a atuação do IBIO se expandiu rumo aos territórios que guardam fragmentos desse bioma: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Desde 2015, o Instituto atua como Unidade Regional (UR) do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica no Espírito Santo e na bacia do rio Doce.  “Esse modelo de governança baseado na cooperação, com foco regional e local, nos permite ampliar ações estratégicas no Brasil que são referências globais. Na função de UR do Pacto, fomentamos diagnósticos da cadeia de recuperação ambiental, contribuímos para a promoção de capacitações e treinamentos dos atores envolvidos. Apoiamos e auxiliamos, ainda, a elaboração de políticas públicas e privadas de adequação ambiental das atividades produtivas, além da gestão e disseminação da informação e do conhecimento técnico, de estratégias, ferramentas e ações do coletivo”, pontua Eduardo Figueiredo.

Atualmente, o IBIO possui diversas ações que estão integradas ao seu papel de UR do Pacto. Entre elas, destacam-se sua atuação como entidade delegatária e equiparada à função de agência de água da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, desde 2011, cujo contrato para continuidade do trabalho de gestão foi renovado com o Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), no início de janeiro, para o período 2017-2020.

O IBIO participa, ainda, de iniciativas como o Corredor Ecológico Sossego Caratinga, Diálogo Florestal e Florestas para a vida. Dentre os resultados nos âmbitos da restauração ecológica e apoio às políticas públicas, destacam-se:

– elaboração de mapas de áreas com potencial de restauração florestal no Brasil;

– apoio na restauração florestal de 500 hectares no Rio de Janeiro e Bahia;

– monitoramento remoto de 1,25 milhão de hectares de cobertura vegetal, no Sul da Bahia;

– 250 hectares de floresta restaurada no CCMA, na Bahia;

– 450 mil mudas nativas plantadas em propriedades rurais da bacia do rio Caraíva, na Bahia;

– atuação no planejamento e monitoramento da recuperação de 1.650 hectares de florestas no Espírito Santo;

– 650 produtores rurais envolvidos nos projetos capixabas;

– 400 produtores rurais beneficiados e 2 mil hectares de florestas em pé protegidos por meio do PSA, no Espírito Santo;

1.500 hectares de floresta nativa em recuperação nas bacias capixabas do Guandu, Santa Maria do Doce e São José, em parceria com os CBHs do rio Doce, a TNC e o governo do Estado, por meio da regularização ambiental das propriedades com o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

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