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Revista Piauí reconstitui a tragédia da Bacia do Rio Doce e cita estudos do IBIO

A edição de julho da Revista Piauí publicou uma matéria que destrinchou os detalhes da tragédia que assolou a Bacia do Rio Doce, e seus atuais desmembramentos. O IBIO foi uma das fontes consultadas e mostrou que o drama vivido pelo “Doce” não começou com o rompimento da barragem do Fundão. O Instituto já está presente e atuante na região há mais de cinco anos, disseminando informação e conhecimento que são pertinentes às ações de recuperação da bacia e às demandas por apoio técnico e financeiro. “A reportagem da revista fomenta uma reflexão relevante aos brasileiros, pois destacou que o problema da poluição do rio não é recente. Pelo contrário, é um antigo conhecido do IBIO e seus parceiros que, antes do acidente, já trabalhavam para reverter tal cenário, identificado por meio de dados técnicos levantados por nós e que são detalhados na matéria”, destaca Eduardo Figueiredo, diretor presidente do IBIO.

Para Eduardo, a matéria é positiva no seu objetivo de sensibilizar a opinião pública quanto ao impacto do rompimento e o papel de todas as instâncias na reparação dessa tragédia e na prevenção desses eventos. “Para nós do IBIO, o fato traz uma reflexão mais profunda sobre como queremos que a mineração, assim como outras atividades econômicas e produtivas relevantes para o desenvolvimento do país, sejam praticadas. Nosso trabalho é pautado justamente na busca por respostas aplicáveis a essa questão, nas possibilidades de integrar potencial produtivo e crescimento econômico-social ao aumento da resiliência ambiental. Ou seja, acreditamos e comprovamos, todos os dias, junto com os nossos parceiros, por meio de estudos técnicos e da adoção práticas e estratégias de gestão hídrica que são tendências globais, que o  equilíbrio social, produtivo e ambiental é possível e que o conhecimento é o pilar das ações transformadoras”, defende Figueiredo.

Embora já esteja presente com ações efetivas nas regiões do baixo, médio e alto Rio Doce, antes mesmo do rompimento da barragem do Fundão, o IBIO esteve entre as instituições que se mobilizou na busca de parcerias e ações que pudessem viabilizar projetos que tratassem as consequências da tragédia de forma mais focada e direta. Além da sua atuação como parceiro dos Comitês de Bacias, por meio da IBIO-AGB Doce , e do desenvolvimento de programas como o Projeto Sustentável Ribeirão do Boi , o Instituto teve seu projeto de agricultura sustentável Rio Doce de Novo selecionado pela banda Pearl Jam, para receber a doação que está contribuindo para a capacitação e recuperação do potencial produtivo dos pequenos produtores rurais de Barra Longa e Mariana. A iniciativa também conta com a parceria de cooperação técnica da Emater-MG e Fundação Ruralminas.

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